Prevê-se que a interdependência entre água e energia aumente nos próximos anos, o que terá implicações significativas tanto para a segurança energética como para a segurança hídrica. Tendo em conta esta tendência e dado o âmbito das nossas atividades atuais e futuras - algumas das quais localizadas em regiões com escassez de água - é essencial que seja feita uma gestão eficaz e colaborativa dos recursos hídricos.

Para nos guiarmos em direção à nossa ambição, a Galp está focada na compreensão e conservação dos recursos hídricos.

Compreender e conservar os recursos hídricos

A Empresa realiza uma avaliação anual dos riscos hídricos das suas instalações operadas, utilizando várias ferramentas e frameworks, nomeadamente a Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD), o Exploring Natural Capital Opportunities, Risks and Exposure (ENCORE), a Science-Based Targets for Nature (SBTN) Materiality Screening, o WRI Aqueduct Water Tool e o WWF Water Risk Filter.​ 

De acordo com a análise dos riscos hídricos de 2024, 35% dos sites operados pela Galp estavam localizados em áreas com risco hídrico geral alto ou extremamente alto. Isto deve-se em grande parte à sua localização na Península Ibérica, onde o risco físico relacionado com a quantidade de água disponível (particularmente o stress hídrico) é predominante. A refinaria de Sines foi identificada como um site crítico e prioritário. ​ 

Embora a unidade de negócio Comercial não esteja normalmente associada a impactos significativos relacionado com a água, esta inclui a maioria dos sites operados pela Galp que estão localizados em regiões de stress hídrico na Península Ibérica. Apesar de representar menos de 9% do volume total de captação de água doce da Galp, a melhoria da eficiência hídrica é uma prioridade, especialmente nas estações de serviço com serviços de lavagem de automóveis.