Upstream na Namíbia

Sujeita às habituais aprovações de terceiros e à concretização do negócio, a Galp expande a sua presença na bacia Orange, na costa da Namíbia. A Galp transferirá a operação para a TotalEnergies e manterá uma participação de 40% na Licença de Exploração de Petróleo 83 (PEL 83), onde se encontra a descoberta Mopane, em troca de uma participação de 10% na PEL 56, onde está localizada a descoberta Venus, e de 9,4% na PEL 91. A Galp garantiu também um acordo de financiamento na PEL 83, com a TotalEnergies a suportar 50% das despesas de capital futuras de exploração, avaliação e desenvolvimento para um potencial primeiro projeto e até à produção do primeiro óleo.

Portefólio de projetos upstream na Namíbia1

           
Bloco Bacia Tipologia Fase Parceiros
PEL 83 Bacia de Orange Águas profundas a ultraprofundas Exploração e avaliação Galp 40% | TotalEnergies 40% (op.) | NAMCOR 10% | Custos 10%
PEL 56 Bacia de Orange Águas profundas a ultraprofundas Exploração e avaliação Galp 10% | TotalEnergies 35,25% (op.) | QatarEnergy 35,25% | NAMCOR 10% | Impact 9,5%
PEL 91 Bacia de Orange Águas profundas a ultraprofundas Exploração e avaliação Galp 9,39% | TotalEnergies 33,085% (op.) | QatarEnergy 33,025% | NAMCOR 15% | Impact 9,5%

1Após conclusão do negócio, sujeita às habituais aprovações de terceiros por parte das autoridades namibianas e dos parceiros da joint venture. Fecho previsto para 2026

Cronologia

2025
2024
2022
2021
2020
2019
2018
2016
2013
2012
1.º Semetre

No âmbito da segunda campanha de exploração e avaliação, a Galp e os seus parceiros perfuram o quinto poço de exploração (Mopane-3X) na região sudeste do complexo Mopane, localizado a 18 km do poço Mopane-1X. O Mopane-3X tem como alvo dois prospetos sobrepostos (AVO-10 e AVO-13) e uma camada de areia mais profunda.

Os resultados confirmam descobertas de petróleo leve e condensado em areias de elevada qualidade, com alta permeabilidade, pressão e porosidade. As amostras revelam baixa viscosidade do petróleo, um teor mínimo de CO2 e ausência de H2S.

O poço confirma o potencial da região sudeste, abrindo novas oportunidades para futuras atividades de exploração e avaliação num novo hub dentro do complexo Mopane.

A Galp realiza também uma campanha sísmica 3D de alta qualidade que cobre toda a área de desenvolvimento do Mopane.

Após a conclusão bem-sucedida da campanha, a Galp abre data rooms durante o verão e lança um processo competitivo para diluir a sua participação de 80% e transferir a operação do bloco.

Dezembro

Na sequência do processo de diluição da participação, a Galp associa-se à TotalEnergies, transfere a operação e mantém uma participação de 40% na PEL 83, onde se encontra a descoberta Mopane, em troca de uma participação de 10% na PEL 56, onde está localizada a descoberta Venus, e de 9,4% na PEL 91.

Os parceiros mantêm-se alinhados no avanço da descoberta Mopane, comprometendo-se com uma campanha de exploração e avaliação de, pelo menos, três poços ao longo dos próximos dois anos. O primeiro poço potencial encontra-se atualmente em avaliação para 2026. A TotalEnergies suportará metade dos custos de investimento da Galp em atividades de exploração, avaliação e desenvolvimento em Mopane.

A TotalEnergies está também a desenvolver um conceito de desenvolvimento para Venus que inclui um FPSO com capacidade de 160 mil barris por dia, estando a decisão final de investimento prevista para 2026.

A Galp conclui com segurança e sucesso a primeira campanha de exploração – composta por dois poços de exploração (Mopane-1X e Mopane-2X) e um teste de formação (DST – Drill Stem Test) – e anuncia importantes descobertas no complexo Mopane. Este complexo corresponde a um play do Cretácico Superior, localizado na parte sul do bloco, a aproximadamente 200 km da costa da Namíbia, em profundidades de água entre 1.200 m e 1.900 m.

Os resultados confirmam descobertas de petróleo leve e condensado de gás em areias de elevada qualidade, com alta permeabilidade e pressão e boa porosidade. As amostras revelam baixa viscosidade do petróleo, um teor mínimo de CO2 e ausência de H2S.

Em outubro, a Galp e os seus parceiros iniciam uma segunda campanha – composta por dois poços adicionais de avaliação (Mopane-1A e Mopane-2A) – para reduzir o risco associado ao complexo Mopane.

A Galp planeia um poço exploratório, a ser perfurado no final de 2023 ou início de 2024.

Descobertas de petróleo nas proximidades, nos poços Graf-1 e Venus-1, perfurados pela Shell e pela TotalEnergies, respetivamente, comprovam a presença de um sistema petrolífero funcional na bacia de Orange, e, estando a PEL 83 situada imediatamente a cerca de 70 km norte-nordeste destas descobertas, os resultados poderão ter um impacto na prospetividade da PEL 83.

Desta forma, em setembro de 2021, os parceiros da PEL 83 concordam em entrar no segundo período de exploração de dois anos, com a possibilidade de ser estendido por um ano adicional, até 2 de setembro de 2024.

Análise dos resultados das aquisições sísmicas 3D da PEL 82 e da PEL 83 para a identificação de potenciais prospetos e leads.

O consórcio da PEL 83 conclui com sucesso a campanha de aquisição sísmica 3D, estendendo-se por uma área de 3 mil km2, com zero incidentes relativos à saúde, segurança e ambiente, no prazo e orçamento previstos.

A Galp entrega as Avaliações de Impacto Ambiental para potenciais campanhas de perfuração em ambas as licenças de exploração petrolífera.

O consórcio da PEL 82 conclui com sucesso a campanha de aquisição sísmica 3D, estendendo-se por uma área de 5 mil km2.

A Galp chega a acordo com o governo da Namíbia para assegurar as licenças de exploração petrolífera na PEL 82 (anteriormente PEL 23), na bacia de Walvis, e na PEL 83 (anteriormente PEL 28), na bacia de Orange.

Conclusão de uma campanha exploratória, com a perfuração dos poços Wingat e Murombe, na bacia de Walvis, e Moosehead, na bacia de Orange. 

Apesar de a campanha não ter resultado em nenhuma descoberta comercial, o potencial para a existência de petróleo no offshore da Namíbia foi comprovado.

A Galp assina acordo de farm-in para a aquisição de uma participação de 14% em três licenças de exploração petrolífera, localizadas no offshore da Namíbia: a PEL 23, na bacia de Walvis, a PEL 24 e a PEL 28, ambas na bacia de Orange.

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