Otimizar recursos, efluentes, emissões e resíduos
A Galp implementa medidas de eficiência para a utilização e gestão de recursos em todas as fases do ciclo de vida das instalações, assim como dos produtos e serviços, desde a conceção e projeto, exploração e vida útil até ao fim de vida e desativação.
Em todas as operações atuamos segundo os seguintes quatro eixos chave:
- Conservação do capital natural: reconhecemos o capital natural como um elemento gerador de valor, portanto, a destruição dos ecossistemas tem um impacto económico negativo. Devemos incentivar a sua preservação controlando o stock finito de recursos (criando condições para a regeneração dos recursos) e equilibrando os fluxos renováveis associados.
- Otimização do rendimento de recursos: procuramos a minimização do consumo e a maximização da utilidade, através da reutilização, nomeadamente dos materiais e energia, promovendo um aumento da eficiência na utilização de recursos.
- Redesenho de processos e modelos: promovemos o repensar de processos e modelos de negócios, atendendo a questões técnicas e económicas, sociais e institucionais, e, em última instância, redesenhando os mesmos.
- Inovação e novas tecnologias: assumimos o desenvolvimento de novas estratégias assentes na inovação e tecnologia, como base que permite efetivar e alavancar as mudanças à atual dinâmica das sociedades, possibilitando as alterações nos sistemas produtivos, mas também, nos hábitos e cultura da sociedade.
Adicionalmente, assumimos a nossa responsabilidade perante as gerações futuras, promovendo a educação sobre a energia e a eficiência energética e desenvolvemos projetos que promovem o consumo energético responsável junto dos nossos clientes, dos nossos parceiros e dos consumidores do futuro.
Como gerimos a ecoeficiência e destaques de desempenho
Em 2023, diminuímos o consumo de energia em 17% em comparação com 2022, relacionado com a redução de 10% de carga processada, influenciada pela paragem realizada este ano na refinaria de Sines.
A captação de água doce diminuiu cerca de 14% em comparação com 2017, mostrando uma redução consistente. Esta tendência não está apenas relacionada à paragem, mas também reflete a nossa dedicação em implementar medidas para melhorar a ecoeficiência nas operações. Observou-se uma ligeira diminuição da taxa de reciclagem de água em 2 p.p. em comparação com 2022, também em consequência da paragem. A captação de água doce aumentou nas zonas sujeitas a stress hídrico. Esta situação deve-se à expansão das regiões que sofrem de stress hídrico, afetando assim um maior número de locais.
O desempenho da Galp noutros indicadores ambientais chave, nomeadamente no que respeita a resíduos produzidos, foi fortemente influenciado pelas duas paragens na refinaria de Sines e pelos trabalhos de desmantelamento do complexo industrial de Matosinhos. Estes dois eventos contribuíram para aumentar a produção total de resíduos (+32% em relação a 2022), em especial os resíduos perigosos (+40% em relação a 2022) devido às intervenções associadas. É importante salientar que 53% do total de resíduos produzidos foram valorizados.