A Galp Energia anuncia a assinatura de um acordo de farm-in, com a empresa brasileira HRT Participações em Petróleo S.A., (HRT), para a aquisição de uma participação de 14% em três licenças de exploração petrolífera (PEL), localizadas no offshore da Namíbia, nomeadamente a PEL 23, na bacia de Walvis, e a PEL 24 e PEL 28 na bacia de Orange. Após este acordo, a HRT continuará a ser operadora destas PEL.
Segundo os termos deste acordo, a Galp Energia irá ser responsável por parte dos custos correspondentes à participação da HRT, com um limite máximo, associados à perfuração dos poços de exploração previstos para 2013.
As três PEL cobrem uma área de 37.744 quilómetros quadrados, em profundidades de água entre 180 e 2.500 metros, estando atualmente na fase inicial de exploração.
Ambas as bacias, Walvis e Orange, estão localizadas em áreas de “nova fronteira”, numa província emergente de hidrocarbonetos, com potencial para descobertas relevantes de petróleo e gás natural, com prospetos já identificados.
O programa de exploração para 2013 prevê a perfuração de três poços de exploração, em prospetos já identificados, dois na PEL 23 e um na PEL 24. Estes prospetos têm potencial de gás e petróleo, com volumes relevantes, sendo que em alguns desses prospetos é expectável que a probabilidade de potencial de petróleo seja maior.
De salientar que, a presença de um sistema de hidrocarbonetos no campo Kudu na bacia Orange, e a qualidade da sísmica 3D que cobriu os três prospetos mencionados, são factores relevantes para reduzir o risco de exploração.
De acordo com a estimativa interna da Galp Energia para volumes e risco associado, os principais objetivos destes três prospetos têm uma estimativa conjunta, para 100%, de recursos de exploração recuperáveis próximos de 8 mil milhões de bbl (unrisked mean estimate), no cenário de descoberta de petróleo, com uma probabilidade de sucesso (POS) entre 20% e 30%.
Adicionalmente à campanha de perfuração planeada para 2013, a Galp Energia e a HRT irão também testar outros objetivos secundários que poderão aumentar os recursos recuperáveis estimados, em caso de sucesso.
A conclusão desta transação está sujeita à aprovação das autoridades competentes, nomeadamente do governo da Namíbia.
Este acordo de farm-in está alinhado com a execução da estratégia da Galp Energia, expandindo e diversificando o seu portefólio de exploração em áreas pouco exploradas e com elevado potencial. A Galp Energia continua a tirar partido do seu perfil pioneiro, entrando na parte inicial da fase de exploração, de forma a capturar o maior potencial de criação de valor.
Fonte: Galp Energia, SGPS, S.A.