O poço Tupi Sul, que foi encerrado no dia 6 de Julho de 2009 para a troca da Árvore de Natal Molhada, o equipamento submarino de controlo de fluxo de poços, voltou a produzir normalmente. A substituição do equipamento foi realizada com sucesso num prazo de 2 meses, bastante inferior ao previsto inicialmente de até 4 meses.
Com o reinício do TLD, o consórcio que explora o bloco BM-S-11 continuará a recolha de dados importantes para conhecer o comportamento de longo prazo dos reservatórios em produção, a movimentação e drenagem de fluidos durante a produção e o escoamento submarino, que serão fundamentais para a elaboração do plano de desenvolvimento do campo Tupi.
O bloco BM-S-11, no qual se insere a área de Tupi, é operado pela Petrobras (65%) em parceria com o BG Group (25%) e a Galp Energia (10%). O campo Tupi, descoberto em 2006, localizado no bloco de exploração petrolífera BM-S-11, na bacia de Santos, é considerado a principal descoberta de petróleo leve em águas profundas até agora realizada nesta Bacia, tendo sido estimados volumes recuperáveis entre cinco a oito mil milhões de barris de petróleo e gás natural. A jazida explorada pelo poço Tupi-Sul encontra-se numa área onde a lâmina de água é da ordem dos 2.200 metros, a cerca de 5.000 metros de profundidade sob uma sequência de formações salíferas com mais de 2.000 metros de espessura.
Para além da participação de 10% no Bloco BM-S-11, a Galp Energia participa nos consórcios de exploração dos Blocos BM-S-8, BM-S-21 e BM-S-24 também na bacia de Santos. As descobertas recentes na bacia de Santos – o Tupi, Iara e Iracema no BM-S-11, Júpiter no BM-S-24, Bem-te-Vi no BM-S-8 e Caramba, no BM-S-21, tornaram esta região no suporte da estratégia de longo prazo da Galp Energia na actividade de Exploração e Produção.
A Galp Energia está presente em mais de 20 projectos de exploração e produção no Brasil, em parceria com a Petrobras.