17/01/2019 | Responsabilidade social

Global Teacher Prize Portugal: Fundação Galp apoia 2ª edição do ‘Nobel do Ensino’

Global Teacher Prize (GTP) Portugal distingue, com um prémio anual de 30 mil euros, o professor que mais se destaca em contexto escolar. Fundação Galp é a parceira principal de um prémio que reforça o reconhecimento pelo papel central que os professores têm na formação de sociedades mais desenvolvidas. Jorge Teixeira, professor de ciências numa escola secundária em Chaves, venceu no ano passado a edição de estreia em Portugal e é finalista da edição mundial do GTP, que atribui 1 milhão de dólares ao professor vencedor

A Galp vai voltar a ser a parceira principal da edição portuguesa do Global Teacher Prize, um prémio que é encarado como o ‘Nobel do Ensino’ e que distingue todos os anos os professores que mais se destacam e marcam os seus alunos pela resolução criativa e eficaz de um qualquer tema relacionado com o contexto escolar.

Na edição de estreia deste prémio em Portugal, no ano passado, o vencedor foi Jorge Teixeira, professor de ciências no ensino secundário em Chaves. Jorge Teixeira recebeu assim o prémio nacional de 30 mil euros e está agora na lista de finalistas da edição mundial do Global Teacher Prize, que atribui 1 milhão de dólares ao professor vencedor de cada edição.

O Global Teacher Prize foi criado com o objetivo de reforçar o reconhecimento pelo papel central que os professores têm na formação de sociedades mais desenvolvidas, mais ricas e mais justas. Nesse contexto, a edição portuguesa pretende sublinhar a importância dos professores no desenvolvimento da educação e do país, partilhar boas práticas de evolução e mudança, mais adaptadas às novas necessidades e promover um debate construtivo sobre o futuro da educação e os novos desafios.

“A educação é um eixo central na estratégia de sustentabilidade da Galp e foi por isso que abraçámos desde o primeiro momento esta parceria com o Global Teacher Prize Portugal. Depois do sucesso da primeira edição, queremos agora reforçar o reconhecimento aos professores portugueses pelo papel fundamental que desempenham pelo futuro da nossa sociedade e do nosso país. Sobretudo aqueles que desenvolvem projetos nas áreas tecnológicas com impacto social”, diz o CEO da Galp, Carlos Gomes da Silva.

Parceira principal e financiadora do Global Teacher Prize Portugal no âmbito das suas missões de responsabilidade social, a Fundação Galp será também um agente ativo na dinamização de um conjunto de iniciativas que pretendem envolver e valorizar todo o ecossistema educativo: professores, alunos, pais, comunidade educativa e a sociedade em geral.

Sobre o processo de candidaturas em Portugal

As candidaturas nacionais acontecem online através do preenchimento de um formulário próprio, muito simples, em que o professor explica porque motivo entende merecer o prémio. O processo está aberto entre 17 de Janeiro a 3 de Março e abrange todos os professores de todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao 12º ano, de todas as áreas, do ensino público, do ensino particular, cooperativo e especial, em atividade em Portugal ou em instituições nacionais.

Uma equipa de auditores da consultora internacional PWC valida as candidaturas e, posteriormente, um júri multidisciplinar procede à avaliação e elege o/a vencedor/a, que vai receber os 30 mil euros.

Sobre a edição mundial do Global Teacher Prize

O Global Teacher Prize é um prémio mundial cuja primeira edição aconteceu em 2015 e que distingue anualmente um professor que se tenha destacado pelo trabalho excecional e que, desta forma, tenha contribuído particularmente para a valorização da profissão. O prémio da edição mundial é de um milhão de dólares.

Na sua primeira edição, o GTP recebeu mais de 5.000 candidaturas, de professores de 127 países, tendo sido eleita a professora americana Nancie Atwell, que doou o prémio ao Center for Teaching and Learning (CTL), a escola que ela fundou no Maine, EUA, para apoiar alunos desfavorecidos. Em 2016, a vencedora do GTP foi a professora palestiniana Hanan Al Hroub e, em 2017, foi atribuído à professora inuit Maggie MacDonnell, de Salluit, Quebec, Canadá.

Quanto à edição deste ano, conhecida a 18 de Março, teve uma vencedora, a professora britânica Andria Zafirakou da escola secundária Alperton Community School em Londres, no Reino Unido. Esta professora de artes e têxteis foi considerada a melhor entre os 50 finalistas a concurso, pelo júri reunido no Dubai, do qual também fez parte o presidente do Júri do GTP Portugal, Afonso Mendonça Reis.

Considerado por muitos jornalistas (e não só) como o prémio Nobel do Ensino, o GTP celebra e chama a atenção para uma profissão a que ninguém é indiferente e ajuda a revelar milhares de histórias inspiradoras de educadores que transformaram a vida de alunos por todo o planeta.

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