Abreviaturas, acrónimos e siglas

1P: reservas provadas

2C: reservas contingentes

2P: reservas provadas e prováveis

3P: reservas provadas, prováveis e possíveis

A.C.E.: Agrupamento Complementar de Empresas

ADENE: Agência para a Energia

AE: Assembleia Geral

AFC: Aviation Fuel Committee

AFI: accident frequency index

AIP: Acordo de Individualização de Produção

AIPQR: Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação Amorim Energia: Amorim Energia, B.V.

ANP: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Brasil)

APA: Agência Portuguesa do Ambiente

APCE: Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa

API: American Petroleum Institute

AQS: Ambiente, Qualidade e Segurança

AQSE: Ambiente, Qualidade, Segurança e Energia

b.p.: basis points; ou seja, pontos-base

bbl: oil barrel; ou seja, barril de petróleo

BBLT: Benguela-Belize-Lobito-Tomboco

bcm: billion cubic metres; ou seja, mil milhões de metros cúbicos

BCSD Portugal: Business Council for Sustainable Development in Portugal

Black Creek: Black Creek Investment Management Inc.

BlackRock: BlackRock, Inc.

BM: Banco Mundial

bn: billion; ou seja, mil milhões

BNY Mellon: The Bank of New York Mellon Corporation

boe: barril de petróleo equivalente BP: British Petroleum

BRL: reais do Brasil

CA: Conselho de Administração

CAGR: compound annual growth rate, ou seja, taxa de crescimento média anual

CDP: Carbon Disclosure Project

CDP: Driving Sustainable Economies

CE: Comissão Executiva

CEC: Comissão de Ética e Conduta

CELE: Comércio Europeu de Licenças de Emissão

CEO: Chief Executive Officer; ou seja, Administrador Executivo Financeiro

CESE: contribuição especial do sector energético (Portugal)

CFF: cacho de fruto fresco

CFO: Chief Financial Officer

CGD: Caixa Geral de Depósitos, S.A.

CI Investments: CI Investments, Inc.

CIDLA: Combustíveis Industriais e Domésticos, Lda.

CITE: Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego

CLC: Companhia Logística de Combustíveis de Portugal

CLCM: Companhia Logística de Combustíveis da Madeira, SA

CLH: Compañia Logística de Hidrocarburos, SA

CML: Câmara Municipal de Lisboa

CMVM: Comissão do Mercado de Valores Mobiliários

CNE: Central North East

CNIS: Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade

CNPC: China National Petroleum Corporation

CO2: dióxido de carbono

CO2e: equivalência em dióxido de carbono

CoCo: company-owned-company-operated (estações de serviço detidas e geridas pela Galp Energia)

CoDo: company-owned-dealer-operated (estações de serviço propriedade da Galp, mas exploradas por revendedores)

CoEC: Código de Ética e Conduta

CoFo: company-owned-franchise-operated (estações de serviço propriedade da Galp, mas exploradas em modelo de franchising)

CompeC: Curso de Formação Avançada em Competências Comerciais

CONCAWE: Conservation of Clean Air and Water in Europe

COOEC: Offshore Oil Engineering Co. Ltd.

COP21: Conferência das Partes

CORe: Centro Operacional de Relacionamento com empresas

CoSO: Committee of Sponsoring Organisations of the Treadway Commission

CPT: compliant piled tower

CRGE: Companhias Reunidas de Gás e Eletricidade

CSC: Código das Sociedades Comerciais

CTA: cumulative translation adjustment

CUF: Companhia União Fabril

CUR: Comercializadores de Último Recurso

CURG: Comercializador de Último Recurso Grossista

CVM: Código dos Valores Mobiliários

DCF: discounted cash flow

DeMac: DeGolyer and MacNaughton

DERI: Direção de Estratégia e Relações com Investidores

DGE: Direção-Geral da Educação

DGEG: Direção-Geral de Energia e Geologia

DJSI: Dow Jones Sustainability Index

DoC: Declaração de Comercialidade

DoDo: dealer-owned-dealer-operated (estações de serviço propriedade de revendedores e explorados por revendedores)

DST: drill stem test; ou seja, teste de formação

E&P: Exploração & Produção

Ebit: earnings before interest and taxes; ou seja, resultados antes de juros e impostos

Ebitda: earnings before interest, taxes, depreciation and amortisation; ou seja, resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações

ECSI: European Costumer Satisfaction Index; ou seja, Índice Europeu de Satisfação de Clientes

EDP: Energias de Portugal, SA

EETS: European Emissions Trading Scheme

EIB: European Investment Bank

EII: energy intensity indicator; ou seja, indicador de intensidade energética

EITI: Extractive Industries Transparency Initiative

EMPL: Europe-Maghreb Pipeline

EMTN: euro medium term notes; ou seja, obrigações de médio prazo

EMV: expected monetary value

EngIQ: Programa de Doutoramento em Engenharia de Refinação, Petroquímica e Química

ENH: Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) Eni: Eni, S.p.A.

ENMC: Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis

EPCIC: Engenharia, Aprovisionamento, Construção, Instalação e Comissionamento

EPIS: Empresários pela Inclusão Social Equator: Offshore Equator Oil and Gas Lda.

ERM: enterprise risk management; ou seja, gestão do risco corporativo

ERSE: Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

ERU: emission reduction units; ou seja, certificados verdes

ESCO: Energy Service Companies

EUA: emission unit allowances

EUA: Estado Unidos da América

EUR (ou €): Euro

EWT: extended well test; ou seja, teste de longa duração

FASB: Financial Accounting Standards Board

FCC: fluid catalytic cracking

FEED: Front End Engineering Design

FENACERCI: Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social

FID: final investment decision; ou seja, decisão final de investimento

FLNG: floating, liquefied natural gas; ou seja, unidade de liquefação de gás natural flutuante

FNEE: Fondo Nacional de Eficiência Energética (Espanha)

FormAG: Curso de Formação Avançada em Gestão

FPSO #1: FPSO Cidade Angra dos Reis

FPSO #2: FPSO Cidade de Paraty

FPSO #3: FPSO Cidade de Mangaratiba

FPSO #4: FPSO Cidade de Itaguaí

FPSO #5: FPSO Cidade de Maricá

FPSO #6: FPSO Cidade de Saquarema

FPSO: floating, production, storage and offloading

Galp: Galp Energia, SGPS, SA, Empresa, Grupo ou Sociedade

GDP: Gás de Portugal, SGPS, SA

GEE: gases com efeito de estufa

GeoER: Programa de Estudos Avançados em Geoengenharia de Reservatórios

GES: Galp - Energia Solidária

GGND: Galp Gás Natural Distribuição, SA

GGP: Galp Gas & Power, SGPS, SA

GIIP: gas initially in place; ou seja, gás no jazigo

GN: gás natural

GNL: gás natural liquefeito

GNV: gás natural veicular

GPEOD: Galp Petroleum Engineering Open Days

GPL: gás de petróleo liquefeito

GRI: Global Reporting Initiative

GRID: Management and Reporting of Performance Indicators

GVA: Galp Valor Acrescentado; ou seja, Economic Value Added aplicado à Galp

GWh: gigawatt-hora

GWT: Global Water Tool for Oil & Gas

HC: hydrocracking

HIV: human immunodeficiency virus; ou seja, vírus de imunodeficiência humana

HVO: hydrotreated vegetable oil; ou seja, biodiesel HVO

I&D: Investigação & Desenvolvimento

I&DT+I: Inovação e Investigação & Desenvolvimento Tecnológico

I&T: Investigação & Tecnologia

IAS: International Accounting Standards

IASB: International Accounting Standards Board Commitment

IASC: International Accounting Standards Committee

IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

IBAT: Integrated Biodiversity Assessment Tool

IBAT: Integrated Biodiversity Assessment Tool

Iberdrola: Iberdrola, SA IBV: IBV Brasil Petróleo Limitada

ICE: Intercontinental Exchange

ICE: Intercontinental Exchange

IEA: Agência Internacional de Energia

IFA: índice de frequência de acidentes mortais e com baixa

IFAT: índice de frequência de acidentes totais

IFRIC: International Financial Reporting Interpretation Committee

IFRS: International Financial Reporting Standards; ou seja, Normas Internacionais de Relato Financeiro

IGEN: Fórum de Empresas para a Igualdade de Género

IIRC: International Integrated Reporting Council

IMO: International Maritime Organisation Integra: Integra Offshore

IOGP: International Association of Oil & Gas Producers

IPIECA: International Petroleum Industry Environmental Conservation Association

IRC: Imposto sobre o Rendimento Coletivo

IRP: Imposto sobre o Rendimento do Petróleo (Angola)

ISIN: international securities identification number; ou seja, número internacional de identificação de títulos

ISO: International Organization for Standardization; ou seja, Organização Internacional de Normalização

ISP: Imposto sobre Produtos Petrolíferos (Portugal)

IsPG: Instituto do Petróleo e Gás (Brasil)

ISQ: Instituto de Soldadura e Qualidade

IST: Instituto Superior Técnico

IVA: imposto sobre o valor acrescentado

JO: Jornal Oficial da União Europeia

JOA: Joint Operation Agreements; ou seja, Acordos de Operação Conjunta

k: mil/milhares

kboepd: milhares de barris de petróleo equivalente por dia

kbpd: milhares de barris de petróleo por dia

kcal: kilocaloria km/km2/km3: quilómetro/quilómetro quadrado/quilómetro cúbico

Kogas: Korea Gas Corporation

KPI: key performance indicator

KRI: key resources indicators

kt: mil toneladas

KYC: Know Your Counterparty

KYT: Know Your Transaction

LBG: London Benchmarking Group

LCO: light cycle oil

LE: licenças de emissão

LRO: local risk officer

LTIFR: lost time injury frequency rate

m: metro/metros

m: milhão/milhões

m3: metros cúbicos

MIBEL: Mercado Ibérico de Eletricidade

mm3: milhões de metros cúbicos

mmbbl: milhões de barris

mmboe: milhões de barris de petróleo equivalente

mmboepd: milhões de barris de petróleo equivalente por dia

mmscf: million standard cubit feet, ou seja, milhões de pés cúbicos standard

MoU: Memorandum of Understanding

MScEP: Mestrado em Engenharia do Petróleo

mt: milhões de toneladas

MTM: mark-to-market

mtpa: milhões de toneladas por ano

MW: megawatt

NE: nordeste

NOx: óxidos de azoto

NYSE: New York Stock Exchange

OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

ODS: objetivos de desenvolvimento sustentável

OHSAS: Occupational Health and Safety Assessment Services; ou seja, normas para sistemas de gestão e certificação da segurança e saúde ocupacionais

OMIE: Operador de Mercado Ibérico - Espanha

OMIP: Operador de Mercado Ibérico - Portugal

ONU: Organização das Nações Unidas

OPEC: Organização dos Países Exportadores de Petróleo

OPV: Oferta pública de venda

OTC: over-the-counter

P.O.S.: Probability of Geological Success

p.p.: pontos percentuais

Parpública: Parpública – Participações Públicas, SGPS, SA

Petrobras: Petróleo Brasileiro, SA

Petrogal: Petróleos de Portugal – Petrogal, SA

Petrosul: Sociedade Portuguesa de Refinação de Petróleos

PIA: production individualisation agreement

PME: pequena e média empresa

PMR: prazo médio de recebimentos

PMRS: Petroleum Resources Management System

PNUMA: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

PoD: Plano de Desenvolvimento

PPEC: Plan to Promote Energy Efficiency in the Consumption of Electric Energy

PPSA: Pré-Sal Petróleo SA

PPSA: Pré-Sal Petróleo SA

PSA: production sharing agreement; ou seja, contrato de partilha de produção

PSI-20: índice de referência do mercado acionista português

PSL: Past Service Liability

PwC: PricewaterhouseCoopers

R&D: Refinação & Distribuição

RAB: regulatory asset base, ou seja, base de ativos regulados

RC: replacement cost, ou seja, a custo de substituição

RCA: replacement cost adjusted, ou seja, a custo de substituição ajustado

RCM: Reliability Centered Maintenance

RDA: reservoir data acquisition

REN: Redes Energéticas Nacionais, SA

RLR: last resort retailers

RLRW: last resort wholesaler

RNAE: Associação das Agências de Energia e Ambiente

RNDGN: Rede Nacional de Distribuição de Gás Natural

RNT: Rede Nacional de Transporte

RNTGN: Rede Nacional de Transporte de Gás Natural

ROC: revisor oficial de contas

ROI: return on investment, ou seja, retorno sobre o investimento

RRR: reserves replacement ratio

RSP: responsabilidades por serviços passados

RV: resíduo de vácuo

SACOR: Sociedade Anónima de Combustíveis e Óleos Refinados

SARL: Sociedade Portuguesa de Petroquímica

Schroders: Schroders Plc.

SGPS: Sociedade Gestora de Participações Sociais

SIC: Standing Interpretation Committee

SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial

SNGN: Sistema Nacional de Gás Natural

SONAP: Sociedade Nacional de Petróleos

SPE: Society of Petroleum Engineers

SPP: Sociedade Portuguesa de Petroquímica

SROC: Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

SROI: social return on investment

SSA: Segurança, Saúde e Ambiente

Standard Life: Standard Life Investments (Holding) Limited

STC: Sociedade Tecnologia e Ciência

SXEP: STOXX Europe 600 Oil & Gas Index; ou seja, índice de referência do sector de Oil & Gas

tC02e: toneladas de dióxido de carbono equivalente

tcf: trillion cubic feet; ou seja, biliões de pés cúbicos

tdw: deadweight tonnage; ou seja, toneladas de peso morto

TLD: teste de longa duração (extended well test)

Transgás: Sociedade Portuguesa de Fornecimento de Gás Natural, SA

TSR: total shareholder return, ou seja, retorno total para o acionista

TSU: Taxa Social Única

UA: Universidade de Aveiro

UAG: unidade autónoma de gás

UBI: Universidade da Beira Interior

UGC: unidade geradora de caixa

UGS: utilização global de sistema

UL: Universidade de Lisboa

UMiP: União das Misericórdias Portuguesas

UMuP: União das Mutualidades Portuguesas

UN: unidade de negócio

UNFCC: United Nations Framework Convention on Climate Change

UNGC: United Nations Global Compact

UOP: Unit of Production; ou seja, unidade de produção

URD: utilização da rede de distribuição

URT: utilização da rede de transporte

USD (ou $): Dólar americano

Ventinveste: Ventinveste, SA

VGO: vacuum gas oil

W.I.P.: Winland International Petroleum, S.A.R.L.

WACC: weighted average cost of capital; ou seja, custo médio ponderado do capital

WAG: water alternating gas; ou seja, injeção alternada de água e gás

WI: working interest

WPC: World Petroleum Council

WWTP: wastewater treatment plant

Glossário

CO₂

Dióxido de carbono, gás incolor e mais pesado do que o ar, sendo um dos seus componentes naturais. É produzido por certos processos naturais, como o ciclo do carbono, e pela combustão completa do carbono contido nos combustíveis fósseis.

Cogeração

Tecnologia de geração de energia que permite a produção combinada de calor e de eletricidade. A vantagem da cogeração é a capacidade que tem de reaproveitar o calor produzido pela queima do combustível, para geração de energia térmica para a geração de eletricidade. Este processo permite que a mesma instalação satisfaça as necessidades de calor (água quente ou vapor) e de eletricidade, tanto de clientes industriais, como de aglomerações urbanas. Este sistema melhora a eficiência energética do processo de geração e reduz a utilização de combustível

Complexidade

A complexidade de uma refinaria é a capacidade de esta processar petróleo bruto e outras matérias-primas e é medida através do índice de complexidade, calculado separadamente por diferentes organizações do sector, como os consultores para o sector da energia Solomon Associates e Nelson. O índice de complexidade de uma refinaria é calculado através da atribuição de um fator de complexidade a cada uma das unidades da refinaria, que se baseia sobretudo no nível de tecnologia utilizado na construção da unidade, tomando como referência uma instalação de destilação primária de petróleo bruto a que é atribuído um fator de complexidade de 1,0. O índice de complexidade de cada unidade é calculado através da multiplicação do fator de complexidade da unidade pela capacidade da unidade. A complexidade de uma refinaria é equivalente à média ponderada do índice de complexidade de cada uma das suas unidades, incluindo a unidade de destilação. Uma refinaria com um índice de complexidade de 10,0 é considerada 10 vezes mais complexa do que uma refinaria equipada apenas com destilação atmosférica de petróleo bruto, para a mesma quantidade de produto processado.

Condensados

Hidrocarbonetos que, armazenados nas respetivas jazidas, se encontram no estado gasoso, mas que à superfície se tornam líquidos em condições normais de pressão e temperatura. Trata-se, essencialmente, de pentano e de outros produtos mais pesados.

Conversão

Conjunto de vários tratamentos (catalíticos ou térmicos) cuja reação principal se efetua sobre as ligações de carbono, podendo esta ser mais ou menos profunda em função das condições impostas. Este processo está tipicamente associado à conversão do fuelóleo em frações mais leves (gasóleos, gasolinas e gases) e que são mais nobres do ponto de vista da sua utilização. Numa refinaria moderna, estes processos têm uma importância crescente.

Cracking

Transformação por rotura das moléculas de hidrocarbonetos de cadeias longas, com o objetivo de se obterem moléculas de cadeias mais curtas, aumentando, assim, a proporção dos produtos mais leves e voláteis. Distinguem-se o cracking térmico e o cracking catalítico. O cracking térmico é realizado apenas pela ação do calor e da pressão. O cracking catalítico utiliza catalisadores que permitem, a igual temperatura, a transformação mais profunda e mais seletiva de frações que podem ser mais pesadas.

Dated Brent

Preço de remessas de Brent conforme anunciado pelas agências de fixação de preços. É o preço de referência para a grande maioria dos petróleos brutos vendidos na Europa, em África e no Médio Oriente, e é uma das referências mais importantes para os preços do mercado spot. O dated Brent é o petróleo bruto leve do mar do Norte que, desde julho de 2006, incorpora as ramas Fortis e Oseberg. Este cabaz de crude tem uma densidade API média aproximada de 38,9°.

Densidade API

Densidade expressa em graus API, definida pelo American Petroleum Institute, pela seguinte fórmula:
API° = (141,5/g) – 131,5, em que g é a densidade do petróleo a 60 °F (15,6 °C). É utilizada internacionalmente para determinar a densidade do petróleo bruto. Quanto maior for a densidade API, mais leve será o petróleo bruto.

Destilação

Método de separação de substâncias (líquidas ou sólidas) por vaporização seguida de condensação. A destilação pode ser efetuada à pressão atmosférica ou no vácuo, consoante o produto final a obter. Deste processo, resultam os produtos destilados.

Destilação atmosférica

Destilação do petróleo bruto efetuada à pressão atmosférica, da qual resultam frações petrolíferas (gasolina leve, gasolina pesada, gasóleos e produtos pesados, por exemplo). Após tratamento adequado, estas frações são os componentes dos produtos acabados

Emissões

Libertação de gases para a atmosfera. No contexto das alterações climáticas globais, os gases libertados incluem gases capazes de alterar o clima, os chamados GEE. Um exemplo típico de emissão é a libertação de CO₂ durante a queima de combustível.

Emissões diretas (A1)

Podem ser controladas diretamente pela Empresa e dizem respeito a emissões devido a consumos de combustível em instalações próprias: fornos, geradores de calor ou vapor, carros da organização.

Emissões indiretas (A2)

São consequência da atividade da empresa mas utilizam recursos de outra organização: utilização de eletricidade da rede, calor ou vapor, produzidos em instalações não-próprias.

Emissões indiretas (A3)

Emissões devidas a consumos de combustível em instalações não-próprias da empresa: carros alugados, aviões, incineração de resíduos, atividades logísticas, serviços.

Energia eólica

Energia cinética – isto é, gerada através do movimento – que se obtém da deslocação do ar, ou seja, do vento. Pode ser convertida em energia mecânica para o acionamento de bombas, de moinhos e de geradores de energia elétrica

Energia renovável

Energia disponível a partir de processos de conversão energética permanentes e naturais e economicamente exploráveis nas condições atuais ou num futuro previsível

Fuelóleo

Mistura de hidrocarbonetos destinada à produção de calor em instalações térmicas. Há vários tipos de fuelóleo, em função da viscosidade, a qual condiciona a utilização dos mesmos.

Gás de petróleo liquefeito

Hidrocarbonetos gasosos, nas condições normais de temperatura e de pressão, e líquidos, por elevação da pressão ou por redução da temperatura, cujo transporte e armazenamento são permitidos. Os mais comuns são o propano e o butano.

Gás natural

Mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no subsolo, na qual o metano tem uma participação superior a 70% em volume. A composição do gás natural pode variar em função do campo em que é produzido e dos processos de produção, condicionamento, processamento e transporte.

Gás natural liquefeito

Gás natural que é passado para o estado líquido para facilitar o transporte. A liquefação é operada por redução da temperatura do gás, à pressão atmosférica, para valores inferiores a -160 °C. O volume do GNL é de aproximadamente 1/600 do volume do gás natural.

Gasóleo

Mistura de hidrocarbonetos líquidos destinada à alimentação dos motores de ignição por compressão (ciclo Diesel). O comportamento do gasóleo depende das temperaturas a que é utilizado.

Gasolina

Combustível para automóveis equipados com motores que utilizam o ciclo Otto. Deve satisfazer especificações precisas quanto às suas características físicas e químicas, das quais a mais importante é a resistência à autoinflamação.

Hydrocracking

Combustível para automóveis equipados com motores que utilizam o ciclo Otto. Deve satisfazer especificações precisas quanto às suas características físicas e químicas, das quais a mais importante é a resistência à autoinflamação.

ICE

A Intercontinental Exchange, Inc., ou ICE, é uma empresa norte-americana que opera mercados virtuais, nos quais se transacionam contratos de futuros e contratos OTC sobre energia e commodities, assim como outros produtos derivados financeiros.

Jet fuel

Combustível para motores a jato utilizados na aviação.

Lubrificantes

Produtos obtidos por mistura de um ou mais óleos-base e aditivos. Este processo obedece a formulações específicas, em função da utilização do lubrificante. A percentagem de aditivos nos óleos lubrificantes chega a atingir 40%.
Os óleos lubrificantes têm três grandes utilizações: automóveis, indústria e marinha.

Margem de refinação benchmark

A margem de refinação benchmark é calculada com a seguinte ponderação: 45% margem hydrocracking + 42,5% margem cracking + 7% Óleos-base + 5,5% aromáticos.

Margem hydrocracking de Roterdão

Margem hydrocracking de Roterdão é composta pelo seguinte perfil: -100% dated Brent, +2,2% LPG FOB Seagoing (50% Butano+ 50% Propano), +19,1% EuroBob NWE FOB Bg, +8,7% Nafta NWE FOB Bg., +8,5% Jet NWE CIF, +45,1% ULSD 10 ppm NWE CIF e +9,0% LSFO 1% FOB Cg.; C&Q: 7,4%; Taxa de terminal: $1/ton; Quebras oceânicas: 0,15% sobre o Brent; Frete 2015: WS Aframax (80 kts) Rota Sullom Voe/Roterdão – Raso $6,95/ton. Rendimentos mássicos.

Margem cracking de Roterdão

Margem cracking de Roterdão é composta pelo seguinte perfil: -100% dated Brent, +2,3% LPG FOB Seagoing (50% Butano+ 50% Propano), +25,4% EuroBob NWE FOB Bg, +7,5% Nafta NWE FOB Bg., +8,5% Jet NWE CIF, +33,3% ULSD 10 ppm NWE CIF e +15,3% LSFO 1% FOB Cg.; C&Q: 7,7%; Taxa de terminal: $1/ton; Quebras oceânicas: 0,15% sobre o Brent; Frete 2015: WS Aframax (80 kts) Rota Sullom Voe/Roterdão - Raso $6,95/ton. Rendimentos mássicos.

Margem óleos-base de Roterdão

Margem óleos-base de Roterdão: -100% Arabian Light, +3,5% LPG FOB Seagoing (50% Butano+ 50% Propano), +13% Nafta NWE FOB Bg., +4,4% Jet NWE CIF, +34% ULSD 10 ppm NWE CIF, +4,5% VGO 1,6% NWE FOB cg, +14,0% Óleos-base FOB, +26% HSFO 3,5% NWE Bg.; Consumos: -6,8% LSFO 1% CIF NWE.; C&Q: 7,4%;Taxa de terminal: 1$/ton; Quebras oceânicas: 0,15% sobre o Arabian Light; Frete 2015: WS Aframax (80 kts) Rota Sullom Voe/Roterdão - Raso $6,95/ton. Rendimentos mássicos.

Margem aromáticos de Roterdão

Margem aromáticos de Roterdão: -60% EuroBob NWE FOB Bg, - 40,0% Nafta NWE FOB Bg., + 37% Nafta NWE FOB Bg., + 16,5% EuroBob NWE FOB Bg + 6,5% Benzeno Roterdão FOB Bg + 18,5% Tolueno Roterdão FOB Bg + 16,6% Paraxileno Roterdão FOB Bg + 4,9% Ortoxileno Roterdão FOB Bg.; Consumos: - 18% LSFO 1% CIF NEW. Rendimentos mássicos.

Mercado spot

Designação, relativa a mercadorias como o petróleo, utilizada para descrever o comércio internacional em cargas únicas de expedição de mercadorias, tais como o petróleo bruto, cujos preços acompanham de perto a respetiva procura e disponibilidade.

Nafta

Fração petrolífera que se situa entre os gases e o petróleo. É também uma matéria-prima da indústria petroquímica, cujo cracking fornece uma grande variedade de produtos. Pode ainda entrar na composição das gasolinas para motor (nafta leve) ou servir, no caso da nafta pesada, de matéria-prima para a produção de reformado.

Parque de armazenagem

Instalação utilizada por empresas de oleodutos principais e coletores, produtores de crude e operadores de terminais (exceto refinarias) para armazenamento de crude e de produtos petrolíferos.

Parque eólico

Conjunto de aerogeradores para produção de energia elétrica interligados num sistema de rede comum através de um sistema de transformadores, linhas de distribuição e, habitualmente, uma subestação. As funções de exploração, controlo e manutenção são normalmente centralizadas através de um sistema informático de monitorização, complementado por inspeção visual.

Produção net entitlement

Percentagem da produção detida sobre os direitos de exploração e produção de hidrocarbonetos de determinada concessão, após o efeito dos contratos de partilha de produção em Angola.

Produção working interest

Percentagem da produção detida sobre os direitos de exploração e produção de hidrocarbonetos de determinada concessão, antes do efeito dos contratos de partilha de produção.

Recursos contingentes

Quantidades de petróleo estimadas, numa determinada data, como sendo potencialmente recuperáveis a partir de jazidas conhecidas, mas que ainda não são comercialmente recuperáveis. Isto pode verificar-se por várias razões como, por exemplo, as relacionadas com a maturidade do projeto (a descoberta precisa de mais avaliações no sentido de suportar o plano de desenvolvimento), as tecnológicas (é necessário desenvolver e testar nova tecnologia que permita explorar comercialmente as quantidades) ou as de mercado (os contratos de venda ainda não estão em vigor ou é necessário instalar infraestruturas para levar o produto até aos clientes). Os recursos contingentes 2C são aqueles calculados com base na melhor estimativa (best estimate), enquanto os recursos contingentes 3C correspondem à mais elevada estimativa (high estimate), refletindo, portanto, um grau de incerteza mais elevado. As quantidades classificadas como recursos contingentes não podem ser consideradas reservas

Recursos prospetivos

Recursos prospetivos referem-se a quantidades de petróleo estimadas, numa determinada data, como sendo potencialmente recuperáveis a partir de jazidas desconhecidas, pela aplicação de projetos de desenvolvimento futuro. A estimativa dos volumes de determinado prospeto está sujeita a incertezas comerciais e tecnológicas. Os recursos prospetivos mean estimate risked têm subjacentes um maior grau de certeza que os recursos de exploração mean unrisked estimate. As quantidades classificadas nesta categoria não podem ser consideradas reservas, nem recursos contingentes.

Refinaria

Instalação onde se realizam os processos industriais destinados a transformar o petróleo bruto em produtos adaptados às necessidades dos consumidores (combustíveis, lubrificantes, betumes etc.) ou em matérias-primas para outras indústrias ditas de «segunda geração» (por exemplo, indústria petroquímica).

Reservas provadas (1P)

De acordo com as definições aprovadas pela Society of Petroleum Engineers (SPE) e pelo World Petroleum Council (WPC), as reservas provadas são as quantidades de petróleo que, por análise dos dados geológicos e de engenharia, podem ser estimadas com certeza razoável como sendo, a partir de uma determinada data, comercialmente recuperáveis de jazidas conhecidas e nas atuais condições económicas, métodos operacionais e regulamentos governamentais. No caso de ser utilizada metodologia determinística, o termo «certeza razoável» destina-se a exprimir um elevado grau de confiança na recuperação das quantidades. No caso de ser utilizada metodologia probabilística, deverá existir uma probabilidade mínima de 90% de as quantidades recuperadas, de facto, serem iguais à estimativa ou de a excederem. A definição das condições económicas atuais deve incluir preços históricos do petróleo e os custos associados. Normalmente, as reservas são consideradas provadas se a capacidade de produção da jazida for suportada pela produção atual ou por testes de formação.
Neste contexto, o termo «provada» refere-se às quantidades reais de reservas de petróleo e não apenas à produtividade do poço ou jazida. A área da jazida considerada como provada inclui (1) a área delineada por perfuração e definida por contactos fluidos, se aplicável, e (2) as partes não-perfuradas de reservatório que podem ser Relatório e Contas 2016 415 Compromisso com Anexos os stakeholders Proposta de aplicação de resultados Governo societário Galp 8.11. Glossário e abreviaturas razoavelmente consideradas comercialmente produtivas com base nos dados geológicos e de engenharia disponíveis. As reservas podem ser classificadas como provadas se as instalações de processamento e transporte dessas reservas para o mercado se encontrarem operacionais no momento da estimativa ou se houver uma expectativa razoável de essas instalações virem a ser criadas.

Reservas provadas e prováveis (2P)

As reservas 2P correspondem à soma das reservas provadas (1P) e prováveis. De acordo com as definições aprovadas pela SPE e pelo WPC, as reservas prováveis são uma categoria de reservas não-provadas. As reservas não-provadas baseiam-se em dados geológicos ou de engenharia semelhantes aos utilizados nos cálculos das reservas provadas, mas em relação aos quais incertezas técnicas, contratuais, económicas ou reguladoras impedem que essas reservas sejam classificadas como provadas. As reservas prováveis são as quantidades de petróleo que, por análise dos dados geológicos e de engenharia, têm menor probabilidade de ser recuperadas do que as reservas provadas, mas maior probabilidade do que as reservas possíveis. No caso de ser utilizada metodologia probabilística, deverá existir uma probabilidade mínima de 50% de as quantidades recuperadas serem, de facto, iguais à estimativa 2P ou de a excederem.

Reservas provadas, prováveis e possíveis (3P)

As reservas 3P correspondem à soma das reservas provadas, prováveis e possíveis. De acordo com as definições aprovadas pela SPE e pelo WPC, as reservas possíveis são uma categoria de reservas não-provadas. As reservas não-provadas baseiam-se em dados geológicos ou de engenharia semelhantes aos utilizados nos cálculos das reservas provadas, mas em relação aos quais incertezas técnicas, contratuais, económicas ou reguladoras impedem que essas reservas sejam classificadas como provadas. As reservas possíveis têm uma probabilidade de recuperação menor do que as reservas prováveis. No caso de ser utilizada metodologia probabilística, deverá existir uma probabilidade mínima de 10% de as quantidades recuperadas serem, de facto, iguais à estimativa 3P ou de a excederem.

Replacement Cost

De acordo com este método, o custo das mercadorias vendidas é avaliado a replacement cost, isto é, à média do custo das matérias-primas no mês em que as vendas se realizam e independentemente das existências detidas no início ou no fim dos períodos. O replacement cost não é um critério aceite pelas IFRS, não sendo consequentemente adotado para efeitos de avaliação de existências e não refletindo o custo de substituição de outros ativos.

Replacement Cost Ajustado

Além da utilização da metodologia replacement cost, os itens RCA excluem determinados eventos de caráter não recorrente, tais como ganhos ou perdas na alienação de ativos, imparidades ou reposições de imobilizado e provisões ambientais ou de restruturação, que podem afetar a análise dos resultados da Empresa e que não traduzem o seu desempenho operacional regular.

Sísmica

A aquisição sísmica envolve a geração e captação de dados sísmicos através de um emissor e de uma fonte. As fontes de energia sísmica podem ser unidades vibradoras, dinamite ou canhões de ar comprimido onde são emitidas ondas acústicas ou elásticas que se propagam pelo interior da Terra, onde são refletidas e refratadas nas interfaces que separam as rochas de diferentes constituições petrofísicas, e retornam à superfície para serem captadas como dados sísmicos. O recetor pode incluir diferentes configurações, tais como a disposição de geofones ou sismómetros na superfície terrestre ou fundo do mar, arrastando os hidrofones com a ajuda de um navio, suspendendo-os verticalmente no mar ou posicionando-os no interior do poço (sísmica de perfil vertical) para que possam receber o sinal sísmico.

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