21.01.2025
Dicas
Os pneus são um dos elementos mais importantes de qualquer veículo, garantindo segurança, conforto e eficiência na condução. Desde a escolha do modelo certo até à manutenção regular, cuidar dos pneus é essencial para prolongar a vida útil do automóvel e assegurar uma performance adequada, seja em estradas urbanas, longas viagens ou terrenos mais exigentes.
Neste artigo, vamos explorar tudo sobre pneus: como escolher o mais adequado ao seu veículo e ao tipo de condução, dicas de manutenção e sinais de que está na hora de trocá-los. Descubra como esta parte aparentemente simples do seu carro desempenha um papel crucial na sua segurança e no desempenho global do veículo.
Existem essencialmente três tipos de pneus que se distinguem entre si quanto ao composto de borracha e às condições do piso para os quais são recomendados.
✅ Intervalo de temperatura: 7°C a 40°C
Os pneus de verão são indicados para circular nos meses mais quentes e podem suportar temperaturas que chegam aos 40°C. O que os distingue é o padrão de piso mais raso e uma borracha mais rígida, que dá maior aderência em pisos secos. São estas duas características que melhoram a manobrabilidade e asseguram a estabilidade ao fazer curvas ou travagens.
✅ Intervalo de temperatura: abaixo de 7°C
✅ Identificação: 3PMSF (3 Peak Mountain Snowflake)
Os pneus de inverno são fabricados para aguentar temperaturas abaixo dos 7°C, com gelo, neve e chuva. A diferença principal é que o padrão de piso é mais profundo e com mais entalhes, para agarrarem melhor a estrada com neve ou gelo. A borracha é mais flexível para manter a aderência nas condições mais extremas. São a solução ideal para quem vive em regiões onde o inverno é realmente frio e imprevisível.
Em Portugal, os pneus de inverno não são obrigatórios, mas existem países europeus que obrigam à sua utilização. É o caso da Alemanha, Áustria, Suíça, Finlândia ou Suécia. Pode consultar aqui a lista completa.
✅ Intervalo de temperatura: -10°C a 30°C
✅ Identificação: Pictograma "Quatro estações", "All Weather", "All Season" ou "4S".
Os pneus 4 estações juntam o melhor dos dois mundos e podem ser usados durante todo o ano. Têm mais recortes no piso que os pneus de verão, o que lhes permite ter uma aderência aceitável na neve e, em simultâneo, também se adaptam bem a climas mais quentes. Por este motivo, são a opção indicada para quem vive em lugares com invernos suaves, verões amenos e algumas quedas esporádicas de neve.
Trocar os pneus do carro é uma daquelas tarefas muitas vezes adiadas até ao limite. Mas a verdade é que a troca atempada pode fazer toda a diferença para a sua segurança e para a longevidade do seu veículo. Estas são as principais situações que indicam que está na hora de trocar os pneus.
O primeiro sinal de que os pneus precisam de ser trocados é o desgaste do piso. A profundidade mínima legal do piso dos pneus em Portugal é de 1,6 mm, mas abaixo dos 3 mm já começam a perder eficiência – especialmente em condições de chuva, quando há maior risco de aquaplanagem.
Como verificar? Insira uma moeda de 1 euro no sulco do pneu. Se o aro dourado da moeda ficar visível, é sinal de que está na hora de trocar. Se preferir algo ainda mais direto, a maioria dos pneus tem indicadores de desgaste no próprio piso – pequenos relevos entre os sulcos. Quando o piso chega ao nível desses indicadores, o pneu está oficialmente "careca".
Mesmo que os pneus pareçam estar em boas condições, o tempo é outro fator a ter em conta. A borracha degrada-se naturalmente ao longo dos anos, mesmo que não utilize o carro com frequência. Em geral, recomenda-se substituir os pneus após 5 a 6 anos, independentemente do desgaste.
Como saber a idade dos pneus? Basta olhar para o DOT gravado na lateral. Os últimos quatro dígitos indicam a semana e o ano de fabrico. Por exemplo, "2519" significa que o pneu foi produzido na 25.ª semana de 2019.
Fissuras na lateral, deformações, cortes ou bolhas no pneu são sinais de alerta. Estas imperfeições podem comprometer seriamente a estrutura do pneu e aumentar o risco de rebentamento, sobretudo em altas velocidades. Se notar algo fora do normal, não hesite – substitua os pneus o mais rapidamente possível.
Se vive numa zona com grandes variações de temperatura entre estações, trocar os pneus sazonalmente pode ser importante para circular com maior segurança. Como referido anteriormente, os pneus de verão, de inverno e 4 estações têm funções específicas. Por isso, mesmo que não seja obrigatório em Portugal, considere fazer a troca sazonal e guarde os pneus que não está a usar num local fresco, seco e longe da luz solar direta.
Se o carro parece mais difícil de manobrar, se nota ruídos estranhos ou se sente vibrações no volante enquanto conduz, os pneus podem ser os responsáveis. O desgaste irregular ou problemas na estrutura do pneu podem causar estes sintomas.
Embora cada marca e modelo de pneu tenha uma durabilidade diferente, a maioria dos fabricantes recomenda a substituição após percorrer entre 40.000 e 50.000 quilómetros. Isso pode variar consoante o estilo de condução, o tipo de estrada e a manutenção dos pneus (como verificar regularmente a pressão). Se faz longas viagens regularmente, pode ser necessário substituir os pneus mais cedo.
Dica extra: Quando trocar os pneus do automóvel, o ideal é que o faça a todos ao mesmo tempo. Uma opção mais económica é substituir dois de cada vez. Neste caso, a troca deve ser feita no mesmo eixo, ou seja, ou substitui os da frente ou os de trás. Os mais recentes, por norma, devem ser colocados no eixo traseiro de tração garantia de melhor estabilidade.
Os pneus são o único ponto de contacto entre o seu carro e a estrada – e se não estiverem em bom estado, comprometem a segurança, o conforto e até a carteira. Embora possa parecer um pormenor, a forma como utiliza e mantém os pneus do seu carro pode ter um grande impacto no consumo de combustível – a começar pela pressão dos pneus. Mas os cuidados a ter vão mais além.
Os pneus com pressão insuficiente desgastam-se mais rapidamente, aumentam o consumo de combustível e diminuem a estabilidade do veículo. Por outro lado, uma pressão excessiva reduz a área de contacto com o solo, prejudica a aderência e torna a condução desconfortável.
Como verificar? Simples: visite um posto de combustível. Consulte o manual do carro para saber a pressão ideal e ajuste-a regularmente – pelo menos uma vez por mês e sempre antes de viagens longas. Sem esquecer o pneu suplente – como está guardado, é fácil ignorá-lo até ao momento em que realmente precisa dele.
Já sentiu o volante a tremer enquanto conduz? É um sinal claro de que os pneus podem precisar de alinhamento ou equilíbrio. Quando os pneus não estão corretamente alinhados, desgastam-se de forma irregular, o que reduz a sua vida útil e compromete o desempenho do carro.
O alinhamento ajusta os ângulos das rodas para que fiquem perfeitamente paralelas e perpendiculares ao solo. Já o equilíbrio distribui uniformemente o peso dos pneus e das jantes. Faça estas verificações sempre que trocar pneus ou sentir vibrações.
Sabia que os pneus da frente se desgastam mais rapidamente do que os de trás, especialmente em veículos com tração dianteira? Para maximizar a vida útil dos pneus e garantir um desgaste uniforme, é recomendável rodá-los a cada 10.000 a 15.000 quilómetros.
A rotação envolve trocar os pneus da frente com os de trás e, em alguns casos, alterar também o lado (direito/esquerdo). Isto equilibra o desgaste e melhora o desempenho do carro. Não é uma tarefa que precise de fazer em casa – qualquer oficina de confiança pode tratar disso em minutos.
Dedique alguns minutos a observar os pneus. Procure sinais de desgaste irregular, cortes, fissuras ou bolhas na borracha. Verifique também se há objetos presos nos sulcos, como pedras ou pregos. Pequenos cortes podem ser reparados, mas ignorá-los pode levar a um furo ou, pior ainda, ao rebentamento do pneu enquanto conduz.
Os pneus acumulam sujidade, óleo e resíduos químicos da estrada. Com o tempo, isso pode danificar a borracha, tornando-a mais rígida e menos eficaz. Lave os pneus regularmente com água e detergente neutro. Evite produtos abrasivos que possam corroer a borracha. Pode ir mais além e aplicar um condicionador de pneus, para ajudar a manter a flexibilidade da borracha, proteger contra raios UV e prolongar a sua durabilidade.
Passar por buracos na estrada e subir passeios para estacionar são dos maiores inimigos para os pneus. Cada impacto pode causar danos invisíveis na estrutura interna e aumentar o risco de rebentamento. Se bater num buraco a alta velocidade, vale a pena verificar os pneus numa oficina.
Se troca pneus sazonalmente ou tem um conjunto suplente, certifique-se de que os guarda corretamente. Os pneus expostos à luz solar direta, calor excessivo ou humidade podem deteriorar-se mais rapidamente. Se possível, coloque-os em suportes próprios ou empilhe-os horizontalmente, mas sem os deformar.
É certo que cuidar bem dos pneus prolonga a sua vida útil, mas nada dura para sempre. Não espere até estarem "carecas" para os substituir. Verifique a profundidade do piso regularmente e esteja atento aos sinais de envelhecimento, como fissuras ou perda de flexibilidade.
A escolha dos pneus certos para o seu carro é uma decisão que não pode ser deixada ao acaso. Estas dicas vão ajudar a encontrar a opção mais indicada.
Para garantir que está a fazer a escolha certa, pode consultar o manual do seu carro ou verificar a lateral dos pneus que já tem instalados. Vai encontrar uma sequência de números e letras, algo como 205/55 R16 91V.
Quais são as condições meteorológicas predominantes na sua região? Se circular em áreas abaixo dos 7ºC, com neve e gelo, considere pneus de inverno. Caso contrário, poderá optar pelos pneus 4 estações – a solução mais prática quando as condições não são extremas.
Os índices de carga e velocidade são igualmente essenciais na escolha. O primeiro refere-se ao peso máximo que cada pneu pode suportar – por exemplo, o índice 91 suporta até 615 kg por pneu.
Por outro lado, o índice de velocidade indica a velocidade máxima para a qual o pneu foi concebido. Um pneu com índice V pode suportar até 240 km/h, ao passo que um índice H aguenta até 210 km/h. Já um índice T foi pensado para a velocidade máxima de 190 km/h.
Mesmo que tenha um orçamento limitado, priorize modelos que ofereçam boa aderência e durabilidade. Assim, evita pagar mais tarde em segurança, durabilidade e consumo de combustível.
Em caso de dúvida, não hesite em pedir conselhos a um especialista. Uma opinião informada do seu mecânico de confiança ou de um profissional numa loja de pneus pode evitar erros caros e garantir que faz a escolha certa.
Adotar estes cuidados simples evita dores de cabeça e, ao escolher os pneus certos, garante que está a conduzir com confiança em qualquer estrada.
Com a app Mundo Galp, é mais fácil ter estes cuidados. Por exemplo, no mapa interativo, pode explorar toda a rede de postos Galp na Península Ibérica e encontrar o mais próximo de si para qualquer eventualidade – verificar a pressão dos pneus, lavar o carro, abastecer ou carregar o seu carro elétrico.
Pode ainda usufruir da rede de oficinas MyForce, parceiros de confiança que o acompanham em cada quilómetro. Aqui pode fazer a revisão oficial do seu carro, mudar o óleo e beneficiar ainda de descontos em pneus e muito mais. O check-up de eficiência energética é gratuito para clientes Galp.
pressione “Enter” para pesquisar ou “ESC” para fechar