24 SEP 2020

Estes são os principais pontos de perda de energia num condomínio

Quer saber como poupar energia no seu condomínio? Comece por identificar estes principais pontos de perda de energia.

Estes são os principais pontos de perda de energia num condomínio

As faturas de eletricidade são sempre uma das despesas principais na gestão de condomínios. O gestor deve, pois, aplicar uma estratégia que assente em princípios básicos de eficiência energética. 
Parte desta estratégia deve sempre envolver a manutenção essencial das instalações elétricas e identificação dos pontos de perda de energia. Só assim será possível poupar energia num condomínio.

 
Estes 6 pontos são uma fonte potencial de perda de energia no condomínio. Analise-os e comece a poupar na fatura de eletricidade
1# Interruptores e iluminação
Interruptores convencionais podem ficar ligados durante muito tempo sem necessidade. E isto resulta numa perda de energia. Ao investir em interruptores com sensores de movimento, garante que a luz só está acesa onde e quando é realmente precisa.
Continuando ainda na iluminação, se ainda não utiliza lâmpadas LED em todo o condomínio, está na altura de o fazer. Elas resultam sempre numa poupança superior a 50% quando comparadas às lâmpadas tradicionais. Este valor pode mesmo ascender aos 80%
 
2# Reaperte os bornes do quadro elétrico
Os bornes do quadro elétrico são suscetíveis à perda de energia. Anualmente reaperte-os para evitar essa perda de energia.
 
condómino a reapertar os bornes do quadro elétrico para poupar eletricidade

3# Elevadores
Se os elevadores do seu condomínio são antigos, está a pagar mais pela sua falta de eficiência. Os elevadores modernos podem representar uma poupança de energia de até 40%
Outra dica é desativar um dos elevadores (caso tenho dois no condomínio) durante o horário noturno. Entre as vinte e duas e as cinco da manhã há menos pessoas a circular no condomínio e desativando um dos elevadores poupa mais energia. 
 
4# Paredes e janelas
Nas áreas comuns do condomínio, paredes claras ajudam a luz a propagar-se melhor, evitando perdas de energia. Se as paredes forem bem isoladas, também ajudarão a manter a temperatura confortável e estável dentro do condomínio. 
E, como não poderia faltar, janelas amplas e bem posicionados em relação ao sol, resultam numa melhor iluminação natural. Estes três fatores são essenciais e que devem ser previstos na construção ou reabilitação do condomínio.

5# Garagem
Os portões das garagens são utilizados pelos condóminos várias vezes ao dia. E isto pode representar um grande peso na fatura de energia do condomínio, aliado ao pagamento das restantes despesas necessárias à sua conservação e utilização, tais como água, limpeza, deteção de CO2, reparações, entre outras.
Na hora de decidir construir ou renovar o portão de acesso à garagem, tenha em atenção os materiais, o formato, o tipo de abertura, a par da segurança que irá proporcionar aos condóminos.
A título de exemplo, os portões de ferro automatizados são económicos, mas, por serem pesados, exigem mais motores e consequentemente mais energia. Os portões de correr, em que a folha recolhe na horizontal (do chão para o teto), são muito práticos, não ocupam espaço e, apesar de necessitar de motor, é relativamente mais económico. Os portões manuais não exigem apoio elétrico, mas são pouco práticos para os condóminos.

6# Reavalie a sua fatura
Para controlar os custos energéticos, sugerimos que reavalia a sua fatura e o seu fornecedor de eletricidade.
O mercado energético é muito competitivo e cabe aos gestores do condomínio verificar se haverá no mercado um fornecedor com uma proposta melhor para si. Sabia que com a Galp pode poupar até 5% ao ano na sua fatura de eletricidade e 15% de desconto na manutenção dos elevadores?
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Uma nota final:
Já é possível produzir energia no condomínio e partilhá-la com os condóminos 
Até 2019 apenas os condóminos podiam, de forma individual, produzir energia vinda de fontes renováveis para consumo próprio. Uma produção de energia quase sempre limitada ao espaço nas varandas, onde por norma poderiam colocar um pequeno painel solar. 

Agora a lei mudou, e desde um de janeiro de dois mil e vinte é possível ao condomínio produzir energia e partilhá-la entre os condóminos. 
O Decreto-Lei n.162/2019 de 25 de outubro estabelece esta nova mudança, inspirado pela transição energética e a crise climática. Este decreto vem permitir que “autoconsumidores” coletivos, organizados em condomínios, possam produzir energia através de fontes renováveis para autoconsumo. 

Se houver espaço orçamental para um investimento no seu condomínio, considere investir em painéis solares. Este investimento irá a médio e longo prazo reduzir as faturas de eletricidade de todos os condóminos. 

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Filipe Augusto Santos

publicado por Filipe Augusto Santos

Apaixonado pelo trabalho, e um verdadeiro entusiasta da cultura automóvel. Para este profissional, fazer todo-o-terreno para fugir à rotina citadina é um must-do! Quando o trabalho de gestor de marketing o permite, contribui para os blogues da Galp Empresas, Casa e Estrada.

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