26 JUL 2021

Acordo de Paris: o que mudou nos últimos 5 anos?

Cinco anos depois, este é o progresso alcançado por Portugal através do Acordo de Paris.

metas acordo de paris 2050

O dia 12 de Dezembro de 2015 foi um dia histórico no mundo. Mais de 127 países, incluindo Portugal, assinaram o Acordo de Paris, visando diminuir e prevenir os danos causados pelas alterações climáticas. 

Cinco anos depois, o Acordo de Paris não foi capaz de impedir o aumento do aquecimento global. Mas, apesar deste início mais pessimista, a verdade é que este acordo acelerou e muito a transição energética e trouxe mais determinação na nossa luta rumo ao equilíbrio ambiental. 

O Green Deal europeu, estabelecido em 2020, veio reforçar e aumentar as ambições do Acordo de Paris. Por isso, vamos fazer uma retrospetiva daquilo que, positivamente, o nosso país conseguiu alcançar graças a este acordo.  

 

1# Energia 

  • Fim da produção de energia elétrica através do carvão em duas centrais termoelétricas; 
  • Mais de 2.231 MW de energia produzida a partir de fontes renováveis; 
  • Fontes de energia renovável aumentaram de 52,6% para 57,5%; 
  • Redução da dependência energética de 78,3% para 74,2%; 
  • Leilão solar em Portugal alcançou o record mundial ao leiloar o kWh por 11,14€; 
  • A intensidade energética desceu 16% e a intensidade carbónica desceu 20%.

 

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2# Transportes e Mobilidade

  • As viaturas ligeiras elétricas de passageiros aumentaram de 1.385 em 2015 para 18.021 em 2019, representando um crescimento superior a 1.000%;
  • O programa de apoio à redução tarifária nos transportes evitou a emissão de menos 154 Mil toneladas de CO2;
  • O Metro e a Carris transportaram em Lisboa durante este período mais de 53 milhões de passageiros, representando um aumento de mais de 20%;
  • Já o Metro e a STCP no Porto registaram um aumento de mais de 17%, transportando mais de 22 milhões de passageiros;
  • Foram construídos mais de 500Km de ciclovias e colocadas ao dispor do público mais de 2.500 bicicletas partilháveis.

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3# Adaptação do território nacional 

  • Mais de 1,2 milhões de euros alocados à adaptação do território às alterações climáticas; 
  • Desenvolvidos planos ou estratégias que cobrem todo o território continental; 
  • Mais de 1.000 Km de ribeiras foram recuperados; 
  • Mais de 66 Km de linha costeira foi intervencionada;  
  • Aumentou a área total de gestão de combustível, de forma a prevenir os fogos; 
  • Entrou em cena a remuneração para os serviços de ecossistemas, que visa manter a biodiversidade de áreas naturais. 

 

4# Outras medidas 

O Acordo de Paris também levou a que o Governo implantasse mais rapidamente outras medidas, tais como:

  • A taxa de carbono aumentou de 5,09€ por tonelada de CO2 para 23,62€. Este aumento da taxa obriga as empresas a adaptarem-se mais rapidamente para evitarem grandes despesas; 
  • O Governo acabou com os subsídios aos combustíveis fósseis, como o carvão, o gás e o fuelóleo; 
  • O Fundo Ambiental já financiou 970€ milhões de euros para ações como a aquisição de viaturas elétricas ou a melhoria da eficiência energética de edíficios; 
  • Mais de 10 milhões de euros foram financiados para promover a cooperação e investigação científica face às alterações climáticas.

Consulte mais detalhes sobre estes dados na infografia oficial publicado pelo Governo de Portugal aqui.  

 

Do Acordo de Paris às metas ambiciosas para a neutralidade carbónica

Um dos objetivos mais ambiciosos de Portugal e da União Europeia, quer com o Acordo de Paris, quer com o Green Deal de 2020, é atingir a neutralidade carbónica até 2050. Todos compreendem que o que foi feito até aqui com o Acordo de Paris foi apenas o início e é preciso ainda mais ambição. 

Para que tal seja possível, foram estabelecidas as seguintes metas: 

  • Até 2030 temos de reduzir em 55% as emissões; 
  • As fontes de energia renováveis terão de representar 80% da eletricidade consumida; 
  • A eficiência energética terá de aumentar em 35%; 
  • hidrogénio verde terá de representar 5% no consumo final de energia.

 

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Filipe Augusto Santos

publicado por Filipe Augusto Santos

Apaixonado pelo trabalho, e um verdadeiro entusiasta da cultura automóvel. Para este profissional, fazer todo-o-terreno para fugir à rotina citadina é um must-do! Quando o trabalho de gestor de marketing o permite, contribui para os blogues da Galp Empresas, Casa e Estrada.

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