24 JAN 2021
Como serão os empregos do futuro?
Saber o futuro nunca foi tarefa fácil, no entanto existem várias teorias sobre os empregos do futuro. Já tinha imaginado alguma?
Muitos horóscopos e bolas de cristal depois, temos hoje ferramentas de estudo mais precisas e infalíveis, que nos permitem ficar cada vez mais perto da verdade e do que será, de facto, a realidade social do amanhã.
Depois de imaginarmos como seriam as cidades daqui a 40 ou 50 anos, chegou a altura de fazermos uma pesquisa rápida sobre os empregos do futuro. E facilmente conseguimos perceber que estamos perante uma revolução, comparável à revolução industrial, estimando-se que até 2030, cerca de 40% dos empregos irão desaparecer.
Numa sociedade que se movimenta tão rápido e onde começamos a ficar familiarizados com a automação, podemos pôr dois cenários em hipótese:
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Facilmente entendemos a fórmula: mais tecnologia menos emprego. Os carros vão conduzir-se a si mesmos; computadores dotados de inteligência artificial solucionarão os mais detalhados problemas e certamente farão um atendimento ao cliente de forma exemplar; um bancário ou gestor de conta começará a ficar reduzido a uma apelativa e interativa app. Máquinas cheias de potencial conspiram hoje para um frente a frente - máquina versus humano - numa futura entrevista de emprego e – spoiler alert - talvez a máquina não se saia mal.
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Numa visão mais modesta e acreditando na capacidade de adaptação e criatividade que temos para responder a novos desafios, os empregos serão sim, recriados. A tecnologia fará uma otimização dos empregos já existentes, conseguindo a simbiose perfeita entre homem e máquina.
Ambas as hipóteses têm prós e contras e poderá ser interessante refletir sobre as duas. Ainda assim, existem estudos que ditam algumas das áreas profissionais que estarão em evolução nos próximos anos, como por exemplo:
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Cuidados de Saúde: áreas como a terapia, medicina, cuidados continuados/ paliativos/ ao domicílio, fisioterapia, entre outros.
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Marketing e novos media: criadores de conteúdos, gestores de redes sociais... aliados, claro, ao poder da imagem/ fotografia.
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Engenharias ligadas ao ambiente: para fazer face aos desafios ambientais, que, infelizmente, serão cada vez maiores e mais complexos.
Apesar de tudo, a tendência dita que as pessoas serão cada vez menos precisas, e isso não tem que ser necessariamente negativo. Imagine ter tempo livre infinito. A vida sem "trabalho". Puro entretenimento. Sem nada mais que fazer a não ser arranjar forma de combater o tédio. Começar a olhar à sua volta e finalmente reparar na beleza dos pássaros ou contemplar a poesia escondida nos campos de flores. Vão deixar de existir desculpas para faltar ao ginásio ou àquela festa de aniversário a que nunca quisemos ir. Ainda soa a utopia, certo?