A Companhia Logística de Terminais Marítimos (CLT), a empresa do grupo Galp Energia que opera o Terminal de Granéis Líquidos de Sines (TGLS), realiza amanhã, 20 de outubro, pelas 10.30, um simulacro de incêndio destinado a testar a capacidade de resposta a situações de emergência bem como a eficácia do Plano de Emergência Interno.
Com este exercício, pretende-se igualmente testar a capacidade de resposta dos colaboradores do TGLS a uma situação de emergência, a adequabilidade dos meios existentes e das condições de funcionamento dos sistemas instalados no local, e as comunicações e procedimentos entre o pessoal interno, segurança da Administração do Porto de Sines e Algarve (APS) e outras entidades externas.
Este simulacro será realizado pela equipa de intervenção do TGLS, em conjugação com a Segurança da APS. Esta entidade poderá requerer o envolvimento dos Bombeiros Voluntários de Sines. Como observadores, poderão estar presentes as seguintes entidades: Agência Portuguesa do Ambiente; Autoridade Nacional de Proteção Civil; Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Direção-Geral de Energia e Geologia.
O simulacro consiste num cenário em que, no decorrer de uma operação de receção de metanol, com origem no navio, uma das válvulas avaria, originando um derrame de metanol que se alastra até à ilha de enchimento de veículos cisternas, local onde decorre uma reparação com fogo, dando origem a um incêndio.
O TGLS é o maior do género em Portugal, onde cerca de 850 navios movimentam 17 milhões de toneladas de cerca de 30 produtos distintos. A Galp Energia é responsável por sensivelmente 95% da carga movimentada neste terminal de águas profundas, com capacidade para receber navios de porte até 350.000 toneladas e garantir o movimento simultâneo de diferentes tipos de mercadorias. Além disso, o terminal dispõe de oleodutos para a movimentação dos produtos entre o porto, a zona de tancagem e a Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS).
Desde 2008, o TGLS é operado pela CLT, em regime de concessão de serviço público de movimentação de cargas líquidas. Entre 2010 e 2014, a CLT investiu na modernização do terminal, de forma a assegurar a prestação regular dos serviços em condições de maior segurança, eficiência, qualidade e economia. Este investimento permitiu também adequar o terminal às novas realidades dos utilizadores, nomeadamente às que decorrem da reconversão da refinaria da Galp Energia.