A Galp Energia anuncia que o poço de exploração Murombe-1, o segundo poço da campanha de exploração de 2013 no offshore da República da Namíbia foi concluído, tendo sido considerado um poço seco. O poço Murombe-1, localizado na licença de exploração petrolífera, PEL 23, iniciado no dia 1 de junho, foi perfurado em lâmina de água de cerca de 1.390 metros e atingiu uma profundidade final de 5.729 metros. O poço está a ser fechado e será abandonado.
O principal objetivo do poço foi testar o potencial dos recursos da basin floor fan do prospeto Murombe (idade barremiana), que demonstram uma anomalia de amplitude bem definida na sísmica 3D PSDM. As atividades do plano de perfuração tinham como objetivo penetrar o reservatório superior de Murombe e atingir uma profundidade total (TD) abaixo do reservatório a 5.658 metros, realizar perfilagem a cabo, recolher amostras laterais de rochas na parede do poço, amostras de fluídos e abandonar o poço. O objetivo secundário era penetrar o complexo de canais confinados do prospeto Baobab (idade santoniana).
O poço Murombe-1 penetrou o objetivo Baobab, que continha 36 metros (net) de arenito, dentro de um intervalo (gross) de 242 metros. A porosidade média foi de 19% e o arenito estava saturado com água.
As primeiras indicações revelam que a rocha geradora marinha identificada no poço Wingat-1, localizado a 15 quilómetros a leste do Murombe-1, também foi encontrada bem desenvolvida acima do prospeto Murombe, localizado abaixo. Estudos adicionais irão avaliar a qualidade da rocha geradora.
O objetivo principal, Murombe, foi perfurado e foi realizada a avaliação petrofísica através de perfis a cabo, indicando que esse intervalo consiste de fácies não-reservatório com baixa porosidade.
A sonda semi-submersível Transocean Marianas irá agora dirigir-se 635 quilómetros para sul para perfurar o poço Moosehead-1, na PEL 24. O prospeto Moosehead está localizado na bacia de Orange, e terá como objetivo os reservatórios carbonáticos de idade barremiana. O poço será perfurado a uma profundidade total de 4.100 metros e terá início após a conclusão das atividades na localização do Murombe-1.
A Galp Energia tem uma participação de 14% no consórcio que detém três licenças de exploração petrolífera no offshore da Namíbia, incluindo a PEL 23 na bacia de Walvis, e a PEL 24 e PEL 28 na bacia de Orange, tendo a HRT (operadora) uma participação de 86%, 86% e 77% na PEL 23, PEL 24 e PEL 28, respetivamente.