06/06/2013 | Brasil

Início da produção comercial da área de Lula Nordeste, no pré-sal da bacia de Santos

A Galp Energia informa que a FPSO Cidade de Paraty entrou hoje em operação, dando início à produção comercial da área de Lula Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos, de acordo com o planeado.

A Galp Energia informa que a FPSO Cidade de Paraty entrou hoje em operação, dando início à produção comercial da área de Lula Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos, de acordo com o planeado.

A FPSO Cidade de Paraty tem capacidade para processar, diariamente, até 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás natural. A FPSO está ancorada em profundidade d’água de 2.120 metros, a cerca de 300 km da costa, e será interligada a oito poços produtores e seis injetores. A nova FPSO foi alugada pelo consórcio do BM-S-11 junto do consórcio Queiroz Galvão O&G e SBM Offshore.

O primeiro poço tem potencial de produção de 25 mil barris por dia, no entanto a produção no primeiro mês de operação ficará restrita a cerca de 13 mil barris de petróleo por dia, e aumentará progressivamente à medida que forem sendo comissionados os sistemas para processamento e reinjeção do gás natural. O pico de produção de 120 mil barris de petróleo por dia está previsto ser atingido 18 meses após o arranque, ou seja, no segundo semestre de 2014.

Este é o segundo de dez módulos definitivos de desenvolvimento do campo de Lula (incluindo a área de Iracema) previstos no plano de desenvolvimento. O campo de Lula começou a produzir em 2010 com a FPSO Cidade de Angra dos Reis, quatro anos e meio após a sua descoberta, ocorrida em 2006.

O petróleo produzido na área de Lula Nordeste é de densidade média (29º API) e de elevada qualidade e será escoado para navios petroleiros. O gás natural produzido será enviado para a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), localizada em Caraguatatuba, pelo gasoduto Lula-Mexilhão.

A Galp Energia, através da subsidiária Petrogal Brasil, tem uma participação de 10% no consórcio que explora o BM-S-11, do qual faz parte o campo Lula, cabendo 65% à Petrobras (operadora) e 25% à BG Group.

Nesta mesma bacia de grande potencial exploratório a Galp Energia detém ainda participações noutros três blocos: BM-S-8 (14%), BM-S-21 (20%) e BM-S-24 (20%).

Fonte: Galp Energia, SGPS, S.A.

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