O consórcio que explora o Bloco 14 em Angola formado pela Chevron, pela Sonangol, pela Eni, pela Total e pela Galp Energia, comunicou hoje oficialmente a entrada em produção do campo Tômbua-Lândana. Este projecto está situado a cerca de 80 quilómetros da costa, numa lâmina de água de aproximadamente 366 metros de profundidade. O desenvolvimento deste projecto representa um investimento para o consórcio de $3,8 mil milhões.
O pico de produção esperado é de 100 mil barris de petróleo por dia, o qual deverá ser atingido em 2011 e o volume recuperável de petróleo está estimado nos 350 milhões de barris.
Este projecto conta com 46 poços (produtores e injectores), uma compliant piled tower de 474 metros e um centro colector submarino. O projecto foi construído de modo a não permitir a descarga de água produzida para o mar e a impedir a queima do gás natural. Este gás natural, resultante das actividades de produção de petróleo deste campo, será enviado para o projecto de Gás Natural Liquefeito, actualmente em construção na zona do Soyo, Angola.
A Galp Energia produz petróleo no Bloco 14 desde Dezembro de 1999. No ano de 2008, a Galp Energia teve uma produção média net entitlement de 10 mil barris por dia. A entrada em produção do campo Tômbua-Lândana, hoje anunciada, é mais um contributo positivo para o incremento da quota de produção da Galp Energia.
O Bloco 14 é constituído por cinco áreas de desenvolvimento: Kuito, Benguela-Belize-Lobito-Tomboco, Tômbua-Lândana, Negage e Gabela. A Galp Energia detém uma participação de 9 por cento no Bloco 14, onde a operação está a cargo da Chevron, com uma participação de 31 por cento, sendo as restantes associadas a Sonangol, a Total e a Eni, cada uma com 20 por cento.
Na exploração offshore (no mar) em Angola, para além do Bloco 14, a Galp Energia está também presente no Bloco 33, no Bloco 32, no Bloco 14K-A-IMI e num projecto (Sonagás) de exploração e produção de gás offshore.