A Fundação Galp está a apoiar e financiar um projeto que promove a substituição de carvão vegetal por gás butano na confeção de alimentos nos lares da Guiné-Bissau. Iniciado em abril de 2018, o projeto Fumukaba foi hoje formalmente apresentado em Bissau, terá a duração de 24 meses e impacto em mais de 25 mil agregados familiares de bairros da capital daquele país, o que representa cerca de 220 mil pessoas, ou seja cerca de 50% dos habitantes da região.
Enquadrado nos objetivos de desenvolvimento sustentável que orientam a Fundação Galp, o projeto Fumukaba terá um forte impacto na saúde dos guineenses e na redução da devastação das florestas na Guiné Bissau, promovendo a transição energética e incentivando a comunidade a adotar soluções de energia mais limpa.
Atualmente, cerca de 95% da população residente na Guiné-Bissau utiliza a lenha e o carvão vegetal para a cozinha e outras necessidades energéticas, devido à baixa produção da energia elétrica e à quase a inexistência do fornecimento e do uso regular do gás butano, tanto nos centros urbanos, como nas zonas rurais.
O projeto Fumukaba envolve um investimento de 1 milhão de euros – financiado a 10% pela Fundação Galp e a 90% pela União Europeia – e é desenvolvido no quadro do programa “Pacto dos Autarcas para a África Subsaariana – Fase II”. Além da Fundação Galp e da União Europeia, são também parceiros do Fumukaba a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e o Município de Bissau.
Presente na Guiné-Bissau desde finais dos anos 50, a Galp emprega atualmente 250 pessoas neste país, 131 dos quais colaboradores diretos da empresa.
Como ocorre em todos os mercados onde opera, a Galp conjuga a sua atividade económica com um aposta contínua na comunidade em que se insere. A Galp tem hoje na Guiné protocolos de apoio e colaboração com entidades como a SOS Criança, o Lar Bethel, a Casa do Amparo, a Federação de andebol, a Faculdade de Direito de Bissau, o Ministério da Juventude Cultura e Desporto e a Secretaria de Estado do Ambiente.