A Galp Energia divulga hoje os resultados relativos ao 2º trimestre de 2013, dos quais se destacam:
Continuação da execução da estratégia de Exploração & Produção, destacando-se a prossecução de uma campanha de exploração intensiva no Brasil, Namíbia e Moçambique, o contínuo de-risk de relevantes projetos de desenvolvimento no Brasil e o acesso a novas áreas no Brasil;
A campanha de exploração incluiu, no segundo trimestre de 2013, a perfuração dos dois primeiros poços exploratórios na bacia de Potiguar, no Brasil, um dos quais já anunciado e considerado como não comercial, e de dois poços na bacia de Walvis na Namíbia, tendo o poço Wingat sido considerado não comercial e o poço Murombe, seco. Foi ainda iniciada a perfuração do poço Bracuhy na bacia de Santos, no Brasil, e do poço Agulha-1, em Moçambique. Ao nível dos trabalhos de avaliação, destaca-se a conclusão do teste de formação do poço Iara Oeste-2, que confirmou a excelente produtividade dos reservatórios naquela área, e o início da perfuração do primeiro poço horizontal em Iara, para avaliar a produtividade dos reservatórios na área central do campo;
Entrada em operação da FPSO Cidade de Paraty, na área de Lula NE, de acordo com o prazo previsto. Antecipa-se que a FPSO, atualmente conectada a um poço produtor, produza cerca de 75 kboepd no final de 2013, e atinja a capacidade máxima de produção em 18 meses, ou seja, no segundo semestre de 2014. O consórcio continua a executar a estratégia de procurement de forma a mitigar o risco associado à execução do projeto Lula/Iracema, sendo também de destacar a chegada da FPSO Cidade de Mangaratiba ao estaleiro no Brasil, esperando-se a entrada em produção no quarto trimestre de 2014;
Operação estável do complexo de hydrocracking na refinaria de Sines, a qual impactou positivamente a margem de refinação da Galp Energia e, consequentemente, os resultados da atividade de refinação no trimestre. Destaca-se a taxa de utilização daquele complexo no trimestre, que atingiu os 96%;
Resultado líquido de €86 m no segundo trimestre de 2013, uma diminuição de €42 m face ao período homólogo de 2012. De facto, não obstante a melhoria da performance operacional, nomeadamente dos negócios de downstream e gás, o resultado líquido foi afetado pelo aumento das amortizações e depreciações, devido ao início da depreciação do complexo de hydrocracking, e pela diminuição dos resultados financeiros, que no segundo trimestre de 2012 haviam sido influenciados por ganhos cambiais de €29 m, e que foram impactados pela não capitalização, a partir do segundo trimestre de 2013, dos juros relacionados com o projeto de conversão;
No terceiro trimestre de 2013, prevê-se que a produção working interest registe um aumento para cerca de 27 kboepd, suportada pela contribuição da produção da FPSO Cidade de Paraty e pelas operações normalizadas da FPSO Cidade Angra dos Reis. Em relação ao negócio de Refinação & Distribuição, espera-se que o volume de crude processado aumente cerca de 10% face ao trimestre anterior, influenciado pela operação estabilizada do complexo de hydrocraking, apesar de ser expectável que a procura de produtos petrolíferos continue a ser impactada pelo contexto económico adverso da Península Ibérica. No negócio de Gas & Power, prevê-se que os volumes de gás natural vendidos continuem a ser suportados pela atividade de trading de GNL.
Todos os documentos relativos aos resultados do segundo trimestre de 2013, incluindo as tabelas em excel, encontram-se disponíveis em:
http://www.galpenergia.com/PT/INVESTIDOR/RELATORIOS-E-RESULTADOS/RESULTADOS-TRIMESTRAIS/Paginas/Resultados-do-ultimo-trimestre.aspx
Fonte: Galp Energia, SGPS, S.A.